domingo, 13 de novembro de 2016

Amadeo Souza-Cardoso

Está em curso a recriação
da exposição realizada por Amadeo Souza-Cardoso(1887-1918), na qual o artista divulgou a sua própria obra.

- "(...) aquilo que se diz  desta exposição
é sempre um aspecto anedótico mais castiço,
que as pessoas não perceberam nada,
que foi um escânadalo,
que lhe cuspiram para os quadros,
que lhe deram pancada" -
lembrou à Lusa, a historiadora de arte
e comissária da exposição
Raquel Henriques da Silva.*

Na época, a exposição levou a um debate sobre "o que era a arte contemporânea".

Volvido um século, o debate intensifica-se, primeiro com a exposição dedicada ao artista , no Grand Palais, em Paris, e agora através da mostra no Museu Nacional Soares dos Reis!

Viseu também contribuiu com uma conferência, integrada na temática: "Grandes Temas da Arte Portuguesa" que marcou o 2º Ciclo de Conferências organizado pela Câmara Municipal de Viseu, sob a coordenação da historiadora de arte Dalila Rodrigues, no pretérito mês de Outubro .
Helena de Freitas, curadora da referida exposição de Paris, presenteou-nos com uma brilhante palestra sobre os passos dados para a concretização do grande evento levado a cabo na capital francesa.

A recriação prossegue até 1 de Janeiro de 2017.
Imperdível!

* - citação do jornal Público de 28 de Agosto de 2106 -
 

domingo, 21 de agosto de 2016

únicas portas

"Quando a música é só estética, acaba-se em Auschwitz

 - afirmou Jordi Savall, maestro do Hespérion XXI e da Capella Reial de Catalunya, por ocasião do concerto de abertura do 6º Festival Terras Sem Sombra, na Igreja Matriz de Santiago do Cacém sexta-feira 28 JAN 2010.

"A música e a cultura são as únicas portas que ainda podem promover o diálogo entre os povos. Todas as outras - políticas, sociais, violentas - foram um fracasso.*

*- em entrevista, jornalista António Marujo, in Ípsilon Público Sexta-feira 29 Janeiro 2010

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Bárbara Bulhosa

(...) A editora da Tinta da China, que já assistiu a cinco edições da festa*, todos os anos contrata algum autor que descobriu em Paraty. A editora, que está também a publicar no Brasil, acaba de lançar especialmente para aquele país  a colecção Grandes Escritores Portugueses, que se iniciou com Os passos em Volta, de Herberto Hélder, Breviário do Brasil, de Agustina Bessa-Luís, e Causa da Decadência dos Povos Peninsulares, de Antero de Quental. Outros autores, como Eduardo Lourenço se seguirão.. O projecto é financiado pelo Instituto Camões, pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e pelo Turismo de Portugal. (...)**

*Festa Literária Internacional de Paraty
**Extracto do artigo Uma casa portuguesa na FLIP de Paraty?, de Isabel Coutinho, in Público 23 JUL 2016